Sabem quando temos uma página em branco à sua frente e você precisa escrever? Vou ser direto: eu escrevi uma série de artigos em sequência para ter sossego e trabalhar em outras coisas por alguns meses — me recuso a deixar este seu canto na internet morrer por inação. O problema é perceber como um dos textos está muito abaixo do padrão estabelecido por você mesmo e sua data de publicação está extremamente próxima, forçando-o a escrever algo novo…
E pronto, você está com o cérebro tão em branco quanto a página na tela. Nessas horas costumo quebrar o vidro de emergência e jogar a famigerada seção “cinco trilhas sonoras” no ar. Mas pouco a pouco eu percebo o quanto essa seção vem se tornando obsoleta em tempos de Spotify. Hoje em dia, basta procurar por meios oficiais, sem drama. Pensem bem: quando imaginaríamos a trilha sonora de um anime dos anos 80 como L-Gaim acessibilizada oficialmente?
Então desta vez decidi escrever sobre assuntos aleatórios. Este na certa vai ser o material mais esquizofrênico já publicado neste site. Na próxima semana voltaremos ao normal, prometo. E para enfatizar a natureza fora da curva deste texto, decidi preservar as imagens do artigo que deveria ter sido postado hoje, se ele não fosse tão ruim. Fica a cargo de vocês imaginar qual seria o assunto original. Então, pau na máquina e seja o que Deus quiser!
REFERÊNCIAS: um dos motivos pelos quais este blog existe é para mostrar que apesar do cenário ter sido construído a partir de muitas e muitas referências, o jogador não precisa realmente disso. Daí tantos geradores de personagens, geradores de nomes, geradores de sementes de aventura… e eu procuro deixar claro: referências podem ser muito úteis para os mestres de jogo, mas um cenário precisa bastar por si só — é pegar, montar personagens e jogar!
Por outro lado, não é só pegar, montar personagens e jogar. Muitos mestres e jogadores, em um primeiro momento, não sabiam como se encontrar no cenário — e eu credito isso a uma falha minha e minha própria inexperiência à época como autor de RPGs. Relendo os livros originais, há muita coisa que eu mudaria, mas a ordem é seguir em frente e usar os suplementos para cobrir o faltante. Quero realmente fazer do próximo livro algo melhor nesse sentido.
E quando ele sai? Nem eu sei! Estou na dependência do Victory e sem isso não posso nem finalizar o livro! E nesse interregno, estou fazendo outras coisas — eu realmente não quero ser o autor de uma única obra na vida — e lidando, sabe, com aquela coisa chata chamada vida real. Mas eu continuo dando suporte a quem me procurar, seja na comunidade do Brigada no Discord, seja por outros meios. O leitor eu não abandonarei, a menos que ele me abandone.
O QUE ANDO FAZENDO? Um cenário para o sistema D20, não falarei qual versão. Só direi que é inspirado em anime também, mas contemporâneo. E não falarei dele por aqui porque, bem, este é um espaço dedicado ao Brigada Ligeira Estelar e ele sempre precisou disso. Como sem Victory, sem Brigada, eu preciso fazer outra coisa! Só digo que o manuscrito está com 651.701 caracteres no momento em que escrevo e eu ainda estou na parte de armas e equipamentos!
O QUE ANDO JOGANDO? Infelizmente, nada. Não tenho tido tempo para isso e minhas últimas leituras em termos de jogo tem sido ligadas diretamente ao material que ando escrevendo. Os animes e mangás que tenho consumido também. Mas uma coisa ou outra acaba eventualmente tendo suas correlações superficiais com o gênero dos robôs gigantes e, mantendo este blog vivo, não dá para ficar tão longe dele assim. E lançaram Orguss e Zeta Gundam na Crunchyroll!
NÃO MIGROU DO TWITTER? Não, mas foi por estar atolado. Minha conta do twitter não vai morrer, mas convenhamos, as imagens dele não aparecem mais no meu blog. O pessoal parece ter abraçado o Threads em massa, mas eu prefiro esperar para ver — já vi muitas migrações desse tipo não darem em nada. E como eu não recebi nenhum convite para o Blue Sky ainda, não posso transportar o Brigada para lá. Porque minha vontade é fazer isso, estou falando sério.
E O ROMANCE? Já foi entregue pela preparadora de texto e não depende mais de mim, salvo se a chefia chegar e exigir mudanças de algum tipo. O segundo volume tem sua versão crua já quase pronta, mas parada. Não há muito mais a dizer sobre isso.
E OS QUADRINHOS? Shadrach está feito, apenas esperando o RPG. Batalha dos Três Mundos ainda precisa prosseguir. Esquadrão Trunfo e Éden Quatro (não mais Éden Zero) vão ser reiniciados se houver oportunidade.
TEM MAIS MATERIAL ESCRITO SOBRE BRIGADA? Já falei anteriormente que sim: depois do lançamento do novo Brigada, meus planos são o Aventureiros do Sabre, cuja proposta é trazer kits de personagens e mais alguns itens para ajudar os jogadores a fazerem os seus próprios (alguns vocês viram neste blog) e o Navegantes do Espaço, aonde eu expandirei o cenário (muita coisa inédita, mas também muita coisa registrada em blogs e não publicada) e finalmente…
OS PROSCRITOS? Isso. Como falei, minha intenção era fazer um desenvolvimento lento, como ocorreu com Tormenta. Detalhar o cenário, falar mais sobre os coadjuvantes e, em algum momento, abrir o jogo de forma explosiva. Porém, eu preciso admitir: pelas particularidades do gênero, isso não funcionou tão bem assim. Então finalmente teremos nomes e rostos entre o inimigo, e a revelação de sua verdadeira natureza. Mas o Aventureiros precisa sair antes.
E SE O NOVO CENÁRIO SAIR, COMO FICA O BRIGADA? Calma! Ele ainda nem tem sua lore devidamente escrita, estou atolado nas regras do D20 ainda, não propus a ninguém! Mas, novamente, enquanto o leitor não me abandonar eu não o abandonarei. E, se por algum motivo eu decidir — ou precisar parar — com este blog, eu pelo menos o manterei vivo para ser consultado pelos leitores. Espero pelo menos ter agradado até agora. Porque Brigada é especial para mim.
TEM ALGO MAIS A DIZER? Acho que não. Mas quero fechar mais uns parágrafos para encerrar esse texto, então vou me antecipar e dizer: meu plano para o cenário sempre envolveu um grande evento que desembocaria lá por 1870 C.E., envolveria suplementos de jogo e alguns outros spin-offs, reconstruindo o status da ambientação ao seu final. Ao mesmo tempo, tenho em mente uma nova campanha pronta para pavimentar o futuro da Constelação após esses eventos.
Mas isso por enquanto são apenas ideias e, na verdade, não sei o que virá após esses materiais caso eles sejam publicados. No entanto, deixo o aviso: Altona terá um papel muito importante no futuro, se isso acontecer. E assim me despeço por ora. Vocês terão bastante coisa para ler nos próximos meses, fiquem tranquilos. E espero não chegar a este ponto novamente para tapar buraco.
Até a próxima, divirtam-se e deixem comentários. Eu sempre respondo.
NO TOPO: imagem de uma personagem de Gundam 00 no jogo Super Robot Wars V.
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Preciso dizer que fiquei curioso quanto ao novo cenário de D20 :D.
E também admitir que tive a sensação de ficar perdido quando li os primeiros livros e por isso mesmo ter vindo parar aqui, também deu pra reparar que é um texto bem descontraído mesmo kkkkkk
É como eu disse, do cenário eu nem posso falar ainda. E quanto a essa desorientação, estamos tentando corrigir isso.
Considerando que o 3DeT Victory está com o financiamento pra sair, quanto tempo do lançamento do sistema você acha que vai levar para sair os livros do Brigada? Gosto 3DeT e tudo mais, mas estou ancioso mesmo pra jogar o Brigada mais do que qualquer coisa, hehe.
Vou tentar adivinhar qual era pra ser o artigo baseado nas imagens: eram regras ou sugestões de combate tático para o cenário. Coisas como posicionamento, facing, diferença de altura para o alvo e etc. Considerando esse tema tático, já jogou Front Mission? É um jogo tático de robôs gigantes bem legal.
Eu não faço ideia, sendo bem sincero.
E já joguei umas versões mais antigas do Front Mission, mas meu gosto sempre esteve em jogo de plataforma…
Tem o Front Mission Gun Hazard, que é de plataforma e tem tradução.