(1º de Abril) Tecnomagia na Constelação

Após a Batalha dos Três Mundos, muita coisa mudará no cenário… mas nada é mais aterrador do que a chegada dos Adoradores dos Deuses da Ordem e do Caos. Eles vieram de diferentes mundos mas convergiram pela primeira vez em Altona ao procurarem investigar os mistérios indizíveis do planeta. E perceberam que o desaparecimento sem vestígios desses seres pode estar ligado a algo mais profundo, muito além das explicações dadas pela mera ciência humana.

Inimigos dos Peregrinos do Infinito, os Adoradores renegaram a crença nas estrelas após serem confrontados com revelações impossíveis de serem processadas inteiramente por seres humanos. Aos poucos, mergulham na descoberta e catalogação de uma soturna cosmogonia na qual o próprio universo está vivo e as cordas da realidade podem ser modificadas ao seu bel-prazer. Fala-se em mecânica quântica e na teoria das super-cordas mas eles sabem da verdade.

E o termo usado por eles, aqui, é “magia”, sem meias-palavras. As super-cordas são meros fios de uma teia e entes maiores que galáxias caminham sobre elas… É claro, a manipulação direta da realidade é impossível através do físico humano em estado puro: seus adeptos só podem atingir o poder através da comunicação com essas entidades, obtida através de códigos aritmânticos ou dissonâncias de frequências harmônicas… mas só máquinas têm tal precisão.

A invocação do poder.

Assim surgiram os Tecnomagos e suas poderosas Magimáquinas — e ao lidarem com tais seres incompreensíveis, suas mentes já estão mudando. Agora as próprias leis da física e da realidade estão sendo desafiadas com seus robôs ultrapoderosos, canalizando energias extradimensionais incompreensíveis e com consequências perigosas para todos — inclusive para seus usuários — e agora não apenas a constelação, mas até o próprio universo pode estar em risco!

Será que após os proscritos, a Brigada talvez precise entrar em uma nova guerra… e desta vez, vinda do seio da própria constelação, trazendo em si uma ameaça muito pior? Aguardem nossos próximos artigos, além de adaptações para Rayearth e Escaflowne (e se houver interesse, Dunbine — seus robôs insetões são interessantes) no novo OGL de BRIGADA LIGEIRA ESTELAR RPG…

Ah, sejamos francos: vocês levaram mesmo isso aí a sério?

PRIMEIRO DE ABRIL, PESSOAL!

Sentem-se e relaxem, gente… só não fumem — é um mau exemplo.

Não se aborreçam. Na space opera, o limite entre a ficção científica e a fantasia pode ser muito nebuloso e muitas se debandam para esse lado — as obras de Leiji Matsumoto (Patrulha Estelar, Capitão Harlock), com suas entidades espaciais, foram uma grande influência para mim inclusive (galáxias errantes e armas geradoras de buracos negros estariam nesse terreno para alguns mas eu só vejo aqui uma abordagem muito imaginativa da ficção científica)…

De qualquer forma essa foi apenas uma brincadeira de Primeiro de Abril… e, afinal de contas, o cenário passa a ser seu quando você compra um livro de RPG, ora bolas! Se alguém estiver chateado, puxe esses elementos para sua campanha (só não espere nada canônico). De resto, divirta-se! Nós não estamos aqui para isso?

Até a próxima… ah, para quem lembrar de outra brincadeira do passado e ficar aborrecido, leia a próxima postagem. Dessa vez, a sério.

Imagem do topo: o Cybuster de Super Robot Wars: Original Generation — The Inspector — o robô para o gigante zentradi fumante vem de Macross. Todas as imagens apenas para fins ilustrativos, com todos os direitos reservados a seus respectivos proprietários.
Agradecimentos ao Matheus Medvedeff pela ideia infame. 😉

7 comentários

Deixe uma resposta